quarta-feira, 30 de junho de 2010

Atividade 2.7 - Execução da Atividade Planejada

Atividade 2.7 - execução da atividade planejada


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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Resultados das Experiências em Sala de Aula

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Resultados das Experiências em Sala de Aula

domingo, 13 de junho de 2010

Ativ. 1.4.

As tecnologias no ambiente escolar

A tecnologia presente no ambiente escolar!? Será que somente a presença física da tecnologia da informação é suficiente? Não saber os modos de utilizar tais tecnologias é muito comum nas escolas. Nunca tive uma aula em escola pública onde estivesse presente a tecnologia da retro projeção. Resolve aparelhar a escola e não ter quem aplique, ou melhor, alguém que saiba aplicar tais tecnologias?

Infelizmente iniciam-se políticas começando pelo meio da estória. Nas escolas existem computadores para o trabalho burocrático e, como na maioria dos órgãos públicos, estes são utilizados de forma precária. Falta informação de como lidar com estas máquinas, de seu grande potencial para dinamizar os trabalhos. Ora, as escolas da rede municipal de uma cidade, por exemplo, já deveriam estar interconectadas através de computadores, os históricos escolares já deveriam estar saindo para o aluno em poucos minutos através da impressora. A vida escolar, os índices de evasão e repetência ou abandono seriam mais facilmente apurados. Onde está a participação das Universidades Públicas no desenvolvimento de softwares gratuitos para a utilização desses recursos na escola. Falta integração! O computador é transformado em uma máquina de escrever avançada. Proíbem a utilização de recursos que deveriam ser redirecionados de modo produtivo.

A maioria das escolas tem computadores e impressoras, muitas têm data-show, televisão, DVD, retro projetores, som, biblioteca e laboratórios de informática. Entretanto falta o “saber utilizar”, como e quando utilizar. Falta conexão.

Qual o valor da tecnologia, quando esta não é utilizada em todo o seu potencial. Qual a finalidade de evolução tecnológica, quando tais evoluções não são aplicadas na resolução dos problemas do cotidiano, na dinamização dos processos.

Nossos professores devem ser incentivados, devem ter acesso a tecnologia em seus lares, devem envolver-se de tal forma que tal tecnologia se transforme numa extensão de seu trabalho. A capacitação do professor para lidar com tais tecnologias é fundamental, pois saber o conteúdo de sua disciplina é sua função, ele está ali pra isso e precisa de auxílio para o que foge de sua função principal, precisa de incentivo.

Voltando a escola! Falta no ambiente escolar a implementação da informatização de sua burocracia, é preciso interconectar toda a rede de forma a criar uma atmosfera propícia a difusão da tecnologia para todo o conjunto.

Políticas nesse sentido são aguardadas! É preciso dar valor a capacitação dos funcionários e professores. Necessita-se valorizar a tecnologia da forma como ela merece. É preciso valorizar o dinheiro investido na educação. Se, é para ter tecnologia, que esta seja bem utilizada em todo seu potencial.

Mahyhaly Dias Santos

Ativ. 1.3.

Discutindo Educação e Tecnologia

Técnica e tecnologias são inerentes ao processo evolutivo social, cultural e econômico do ser humano. Toda tecnologia tem seu tempo de importância em determinado contexto histórico, foi assim com a imprensa escrita, com o rádio, com a televisão e agora com a internet; isso sem mencionar outros tantos que estão presentes na contemporaneidade.

Algumas técnicas e tecnologias evoluem para outras formas totalmente diferentes das originais, as quais se tornam obsoletas e muitas vezes se perdem no tempo, outras continuam existindo paralelamente à sua nova versão. Muitas destas tecnologias mantêm sua base original e evoluem, acrescentando outras características em torno dessa base principal, como exemplo, temos a telefonia, que se desenvolveu de forma a expandir sua utilização de forma global e de diversas formas, mas mantendo sua finalidade específica.

No entanto, não significa que o computador seja uma evolução pura e simples da máquina de escrever, o que de fato não é, pois que este congrega uma infinidade de possibilidades que englobam num mesmo aparelho a escrita, o cálculo, a comunicação, a pesquisa, o arquivo, entre outros.

Entretanto, o computador não deve ser entendido como uma máquina que vá substituir o ser humano de forma integral, esse não é o objetivo. O objetivo de tal invenção é permitir maior velocidade em determinados processos, de forma a liberar o “homem” para outras atividades que requerem dele maior disponibilidade de tempo e atenção. Como, por exemplo, o planejamento, o gerenciamento, mais tempo para as inter-relações pessoais, atividades referentes a uma melhor qualidade de vida. Enfim deve-se aprender como, onde e quando usar determinada tecnologia e saber dar-lhe a devida importância.

Há um aumento da intensidade de conhecimento em diversas áreas, a cada dia os espaços de disseminação de informação e produção de conhecimento estão cada vez mais diversificados e abrangentes se democratizando cada vez mais.

O Brasil tem uma dicotomia a ser trabalhada para que este não fique à margem da evolução tecnológica, ou seja, a situação sócio-econômica do país, que se corporifica em altos graus de analfabetismo funcional, versus a política de inclusão social.

Há um desequilíbrio social materializado na existência de uma população de baixa renda e desempregados, população essa que em sua grande parte não terá condições plenas de aproveitar as facilidades da inclusão digital proporcionada por espaços em escolas públicas ou locais gratuitos de acessos (computadores, internet) uma vez que sua preocupação constante é ter o que comer no dia seguinte, ou com sua moradia precária, isto quando esta existe.

Portanto para haver uma inclusão digital de fato há que se trabalhar concomitantemente a redução das desigualdades sócio-econômicas, de modo que haja uma “atmosfera” propícia à inserção desta população, de modo que a tecnologia da informação faça parte de seu cotidiano e não seja apenas uma realidade intermitente.

É importante a democratização da educação, mas também a criação de espaços que propiciem a interação entre o ensino e o mercado de trabalho, de forma que as escolhas por profissões sejam mais consistentes e menos alienadas. Além disso, é fundamental preparar futuros profissionais para o mercado de trabalho futuro e não somente fazê-lo quando a necessidade existe e não há profissionais para atendê-la, assim deve-se investir na educação voltada a construção de um ser humano cidadão, mas também, preparado para as demandas profissionais. Há que se enxergar o futuro na elaboração dos currículos. Mas o desafio é manter o humanismo.

Não basta mudar o currículo escolar, mas repensar a própria educação em sentido mais amplo voltado a organização da informação e articulação dos espaços de produção de conhecimento.

Muitas tecnologias que surgiram e já estão desaparecendo são subutilizadas. Não generalizando, há grande dificuldade de acesso dos professores as novas tecnologias e para sua posterior transmissão, uma vez que estes não assimilaram essa tecnologia de forma completa, pois ela não faz parte de seu cotidiano. Falta a vivência, e a conseqüente interação.

A utilização dessas fontes de informação como a TV e a Internet de deve ocorrer de forma inteligente, sendo estes espaços aproveitados de forma produtiva. Há que se selecionar as informações significativas devido à gama de informações existentes; aprender ter acesso à informação, às metodologias de aprendizado, enfocar mais nas formas de aprendizado e não no conteúdo somente;

A educação não deve ficar engessada somente em seus níveis obrigatórios ou seqüenciais, mas assumir características de educação continuada voltada às necessidades específicas do indivíduo, para atender problemas pontuais, também;

A tecnologia virtual pode ser a via de inclusão do aluno nessas novas formas de acesso a informação, promovendo no lugar de uma transmissividade passiva de outras tecnologias para uma interatividade ativa através das diversas interfaces de conexão entre seus usuários, colaborando para a construção conjunta do conhecimento e valorizando a bagagem intelectual de cada individuo.

A informática veio para incluir, para facilitar, para dar possibilidades a quem antes não tinha, veio para aproximar as pessoas, embora, por falta de compreensão das formas de utilização, muitos se afastam e se enclausuram no mundo virtual. Ora, o mundo virtual deve ser entendido como multiplicador do tempo e não aprisionador da alma.

Inclusão social, econômica, cultural, digital. Educação para todos, a vida para todos sem distinção.

Mahyhaly Dias Santos

Bibliografia:

Educação e Tecnologia. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=szNSCklQnWY>. Acesso em: 24 mai. 2010.

Integração das Tecnologias na Educação. 2. Tecnologias na Escola. Disponível em: <http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/livro/2sf.pdf>. Acesso em: 24 mai. 2010.

Ativ. 1.2.

As novas tecnologias e a necessidade de aprendizado contínuo



O dinamismo é a palavra chave da sociedade contemporânea. A mudança é a constante de nossa época, o que hoje é novidade amanhã já está ultrapassado. As coisas vêm e vão em uma velocidade que por vezes não possibilitam seu conhecimento pela totalidade das pessoas. As novas tecnologias são assim, dinâmicas, sobretudo no que diz respeito a evolução de suas próprias características e não somente em sua substituição por outra diferente.
O patrimônio material pode ser visto e tocado, visto nas ruas e museus e outros lugares onde aguardam a ação desmaterializadora do tempo, já o patrimônio imaterial refere-se aos conceitos, aos processos, a metodologia, ao saber, à informação.
O imaterial se aproxima do virtual, visto que o mundo virtual, sendo vasto e dependente de bases materiais para existir, é o espaço no qual pode ser inserido o patrimônio imaterial, de modo que o espaço virtual seja um espaço de armazenamento de democratização da riqueza imaterial que produz a materialidade.
A construção da imaterialidade perpassa pela valorização da individualidade, da multiplicidade, na necessidade de aprendizes que sirvam como uma ponte entre o tempo passado, o tempo presente e o tempo futuro, de modo à manutenção do saber.
Mesmo que o saber esteja em constante transformação é possível demarcar cada ponto de sua evolução no tempo. As tecnologias hoje existentes proporcionam um maior controle sobre os saltos dessa evolução.
Aprender constantemente, manter viva as culturas dos diversos povos. Transformar a sociedade e tudo que a ela se relaciona através da evolução do conhecimento.
O mundo capitalista desumaniza, pois imprime uma velocidade voltada a produção de bens de consumo, produção de necessidades, velocidade para que toda essa produção seja alienada. É o consumo pelo consumo. São necessidades inventadas, voltadas simplesmente a acumulação de recursos que promovem o desequilíbrio econômico e que se reflete no social.
A imaterialidade pode ser o veículo perverso da criação dessas falsas necessidades, ou seja, a propaganda.
A televisão está perdendo, sendo que em muitos canais isso não mais existe, seu caráter de transmitir informação como fonte para a construção do conhecimento. Uma tecnologia que se torna muitas vezes apenas uma estratégia de aquisição de capital. Qual a função dos sistemas de comunicação. Muitos são apenas espaços de entretenimento, de alienação constante. Há muita coisa acontecendo no mundo e temos que procurar os lugares onde a informação está para criarmos nosso mosaico desalienante.
É preciso aprender continuamente para não ficar refém da manipulação; para podermos transformar a realidade em uma outra mais igualitária; para promover a inserção social sem distinção de raça, gênero, cor e orientações diversas. A escola deve ser o lócus da cidadania, a mãe de todo povo.
É preciso transformar a escola publica numa instituição de qualidade. Se todas as escolas privadas fossem transformadas em escolas públicas, se o ensino privado fosse extinto, as escolas públicas teriam melhor qualidade? Teriam, mesmo que forçosamente. Entretanto é uma ação inviável! Mas não é inviável realizar a transformação da rede pública de ensino através de investimentos, do controle da qualidade, da disponibilidade das tecnologias nos estabelecimentos de ensino.
Para que essa nova escola gratuita e de qualidade se transforme em realidade, torna-se necessário a participação de todos os segmentos, toda a comunidade escolar (Escola, família, bairro, lideranças) de modo que estes passem a enxergar a escola como a principal instituição, ao lado da família, estruturante do indivíduo.
Os dirigentes devem ter outra visão, pois educação não pode ser entendida como mais um gasto nas contas públicas, e sim, investimento. Investimento em mão-de-obra, em cidadãos conscientes de sua realidade e dotados de maior poder de decisão de seus destinos. Quando o homem tem maior consciência de si e do mundo que o cerca, fica mais fácil para este descobrir os caminhos que lhe trarão maior felicidade.
É preciso que todos saibam a importância de aprender, da continuidade. A educação é um processo que não se limita a existência de um indivíduo, se perpetuando evolutivamente através dos indivíduos no tempo.
Que sejam utilizadas todas as tecnologias de forma complementar para abarcar a diversidade de informações disponíveis; que o contexto social e a sapiência do aluno seja um espaço pedagógico ao alcance do professor e compartilhada. Que cada indivíduo tenha o direito de viver sua idade a seu tempo.
A educação não pode ser encarada como mais um produto do capitalismo. Todas as formas de educação são válidas desde que seu foco principal seja a produção do conhecimento, com engajamento social e não apenas outra estratégia de geração de lucros.
Não se pode melhorar a educação de baixo para cima, com políticas de inclusão ao final do processo educacional. Precisamos de políticas que reestruturem essa educação desde sua base, para que as estatísticas se tornem uma fonte confiável de informação. Os alunos de escolas públicas terão sua entrada facilitada nas universidades, mediante uma formação com base sólida. Haverá o dia em que as escolas públicas terão grau de excelência como os colégios de aplicação vinculados as universidades.
Portanto, aprender que o aprendizado é infinito; que enquanto há vida o aprendizado está presente. As tecnologias evoluem a todo instante, por isso deve também aprender continuamente para acompanhar as inovações, mantendo sempre alto o nível de criticidade perante tais transformações.



Mahyhaly Dias Santos

Bibliografia:

Salto para o Futuro. Entrevistas. Disponível em: . Acesso em: 24 mai. 2010.

BLIKSTEIN, P.; ZUFFO, M.k. As sereias do ensino eletrônico. Disponível em: . Acesso em: 24 mai. 2010.

sábado, 12 de junho de 2010

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